Dinizismo ativo no Fluminense
gol do Fluminense contra Juventude teve 17 passes e 41 toques na bola em 40 segundos
O Dinizismo segue “ligado no 220v” no Fluminense. Na goleada por 4 a 0 sobre o Juventude no Maracanã, na última quarta-feira, o time tricolor deu mais uma mostra de seu futebol coletivo que vem encantando espectadores e colocando adversários na roda. O terceiro gol do jogo, marcado por Arias, foi puro “suco” do estilo de jogo do técnico Fernando Diniz
Observando a jogada desde o início, quando Martinelli recoloca a bola em jogo após um impedimento do ataque gaúcho, o lance teve 41 toques na bola e 17 passes em 40 segundos até a rede de Pegorari estufar. Ao todo, seis dos 11 jogadores do Fluminense em campo participaram da troca de passes: Felipe Melo, Martinelli, André, Samuel Xavier, Ganso e Arias, quem finalizou a jogada.
O Fluminense também já tinha dado mostras do Dinizismo em gols em jogos contra Atlético-MG, Coritiba e Flamengo, por exemplo. Após a vitória, o Tricolor chegou a 51 pontos e assumiu a vice-liderança do Campeonato Brasileiro. O time de Diniz volta a campo neste sábado, quando visita o Atlético-MG às 15h (horário de Brasília) no Mineirão.
Com a goleada de 4 a 0 em cima do Juventude, na última quarta-feira, no Maracanã, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Fluminense passou a ter o melhor ataque de toda a competição. Com 46 gols, o Flu superou o Palmeiras, que venceu o Atlético-MG por 1 a 0, e tem 45 marcados.
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Antes do início da rodada, o Flu ocupava a segunda colocação no quesito, empatado com o Internacional e o Flamengo. Com a derrota do Fla por 3 a 2 para o Fortaleza, e o empate em 1 a 1 do Colorado com o Bragantino, o Flu avançou e é a equipe que mais balançou as redes até aqui.
O melhor ataque do Brasileirão passa muito pelo momento vivido pela dupla Cano e Arias. Com 34 gols marcados no ano, o argentino é o artilheiro da competição com 16 gols. Arias também aparece no top 10 de artilheiros do campeonato com 7 gols marcados.
A convite do Fluminense, o estudante Guilli, de 14 anos, participante do Match Day, entrou em campo com os jogadores e assistiu ao confronto entre Fluminense e Juventude, na última quarta-feira, no Maracanã. O adolescente tricolor, que sofreu um convite de apresentação durante a semana, foi ao estádio junto ao seu celebrou a vitória da equipe.
Na semana passada, uma notícia triste rodou os noticiários do país. Guilli, aluno da Escola Eliezer Max, de Laranjeiras, foi espancado em um hotel em São Paulo durante o dia para conhecer museus e parques da cidade. O adolescente foi agredido com diversos golpes por um médico de 27 anos, que teria se incomodado com o barulho dos estudantes.
O Fluminense, então, promoveu uma noite marcante para o jovem. Guilli foi convidado a chegar horas antes da partida contra o Juventude, válido pela 28ª rodada do Brasileirão, para viver a experiência do Match Day e assistir o jogo confortavelmente junto de sua família.
Três anos depois de perder a braçadeira e ser vaiado pela torcida, Xhaka vira um dos destaques no sucesso recente do Arsenal
A maneira como Granit Xhaka reconstrói a sua carreira no Arsenal é exemplar. Basta lembrar que há três anos o volante parecia encerrar seu ciclo no clube. Capitão nos tempos de Unai Emery, ele saiu vaiado durante um empate contra o Crystal Palace em novembro de 2019. Respondeu com palavrões às provocações da torcida, atirou sua camisa longe e depois escreveu uma carta pouco convincente nas redes sociais para se desculpar. Em consequência, o suíço perdeu a braçadeira e quase deixou os Gunners, mas recobrou seu espaço principalmente após a contratação de Mikel Arteta. Atualmente, o meio-campista é uma figura central no sucesso dos londrinos na Premier League e agradece o apoio do treinador em sua retomada.
É importante notar como a recuperação de Xhaka atravessa as últimas temporadas. Ele já vinha respaldado na equipe titular desde o início de 2020 e, no meio do caminho, ainda fez uma grande Eurocopa com a seleção da Suíça. Entretanto, sua importância se elevou nos últimos meses. O volante participa ativamente dos ótimos resultados do Arsenal em 2022/23, formando uma dupla consistente ao lado de Thomas Partey. Pode não carregar as expectativas de outros tempos, mas chegará à Copa do Mundo respaldado como uma liderança dos suíços – e muito graças ao que apresenta com os Gunners.
“Estive muito, muito perto de sair. Quando eu digo isso, era como se eu precisasse só pegar minhas coisas e sair pela porta. Mikel foi o cara que me impediu de sair. Tive uma boa conversa com ele, nunca tinha o visto antes. Disse a ele desde o primeiro encontro que eu queria ir embora. Não era contra ele, mas pela história que tinha acontecido, eu achava que não podia jogar novamente com essa camisa”, afirmou Xhaka, à BBC Sport.
“Mas eu sabia que, com Mikel e sua equipe, poderia mudar as coisas. Eu me preparei para isso. Não estou aqui porque meu pai é o técnico e ele sempre escolhe seu filho o tempo todo, acho que tenho qualidade para ser um bom jogador para este clube. Quero dar algo de volta. Futebol não é só subir, às vezes você também precisa cair”, complementou o meio-campista.
A preferência de Arteta por Xhaka se nota pela própria aposta na polivalência do suíço, que chegou a atuar como zagueiro e lateral esquerdo sob as ordens do treinador. Entretanto, também é necessário valorizar a atitude do jogador, que deixou a vaidade de lado após o conflito com a torcida: “Logicamente que depois das vaias eu tinha uma opção, que era sair, porque aquilo era demais para mim. As pessoas que estiveram lá me apoiando nos primeiros três anos não estavam mais comigo. Como eu lidei com isso? No momento, fui muito forte. Não queria voltar e sentir a mesma dor que senti. Mas fui muito forte”.
Já o sinal maior da reconciliação aconteceu recentemente, no início de outubro. Depois de grande atuação contra o Brentford, Xhaka teve seu nome cantado pela torcida e se emocionou. Também ganhou elogios de Arteta: “Acho que ele sente agora que o amor e o respeito vão nos dois sentidos. Você vê nossos torcedores e a maneira como estavam cantando para Granit. Isso o deixa emotivo. Isso o faz tentar dar ainda mais e estou muito feliz porque ele merece totalmente. O que explica sua fase? A consistência, o comportamento diário, o que aprendeu na carreira e a vontade de tentar melhorar, de olhar para frente. Quando você faz isso, normalmente coisas boas acontecem”.
Xhaka atravessa uma temporada de muita produtividade ofensiva, acima de sua média. O volante tem três gols e três assistências em 14 aparições na temporada. Nesta quinta-feira, inclusive, garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o PSV na Liga Europa com um chute cruzado de primeira. Além disso, na ausência de Martin Odegaard, o suíço voltou a usar a braçadeira de capitão com frequência na competição continental. Deixadas as feridas para trás, o meio-campista se transforma num dos jogadores de confiança da torcida. E muito por seu empenho para mudar essa história.
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O torcedor conheceu o Maracanã de um novo ponto de vista. Visitou o vestiário da equipe, acessou a zona mista e a entrada para o campo, além da sala de imprensa. Antes do jogo, o jovem ainda recepcionou seus ídolos na chegada ao estádio e entrou em campo com Felipe Melo. Realizado, Guille descreveu a experiência como inesquecível.
– Eu já vim ao Maracanã outras vezes, mas de um jeito diferente. Ainda não tinha tido nenhum contato com os jogadores. Vivi uma experiência que eu nunca vou esquecer – disse.
Tio e principal responsável por fazer Guilli se tornar torcedor do Fluminense, Bruno Sender agradeceu o carinho demonstrado pelo Tricolor com o convite ao sobrinho.
- Quero externar minha gratidão e meu reconhecimento pelo que o Fluminense está fazendo pelo meu sobrinho, como eu vi que não fazem só para ele, como para outras pessoas. É importante, ainda mais depois de um momento estressante, se sentir acolhido”.
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