Camisas da Seleção do México 2022-2023 são lançadas
Novos uniformes assinados pelas três listras serão usados na disputa do Mundial em novembro
A Adidas apresentou oficialmente as novas camisas da Seleção do México para a disputa da Copa do Mundo 2022, que será disputada em novembro no Catar.
O novo manto “home” volta a ter o verde como cor predominante e estreia o novo escudo da Federação Mexicana, atualizado no ano passado. Já o manto “away” é inspirado no “Quetzalcoatl”.
A Copa do Mundo do Catar começa em 20 de novembro e o México é um dos 32 classificados. A seleção conhecida como La Tri está no grupo C, o mesmo da Arábia Saudita, Argentina e Polônia.
Uma das expressões futebolísticas que mais representa a história dos mexicanos no torneio é “bater na trave”. Presente desde a primeira Copa do Mundo, em 1930, o país latino disputado até hoje 57 jogos, um registro entre aqueles que nunca conquistaram o título. Ao todo foram 16 vitórias, 14 derrotas e 2 derrotas, algo que explica também uma missão para 2022: interromper um7 problema de jejum de 36 anos.
Em 1986, quando sediou a Copa do Mundo, o México eliminou a Bulgária nas oitavas – em jogo marcado por um golaço de Manuel Negrete – e caiu na seguinte, nos pênaltis, para a vice-campeã Alemanha Ocidental.
Esta foi a última vez que eles tentaram fazer a mata-mata, mesmo disputar primeiro todas as edições que disputaram a seguir, exceto todas as 1990 edições que disputaram a seguir, exceto quando a seleção foi banida porque quatro o adulto, quase foram a idade sub-20 de 19. um episódio conhecido como El Cachirulazo, e a repercussão da FIFA durou dois anos.
Foi o que aconteceu nos últimos sete torneios. A equipe sempre caiu no primeiro jogo do mata-mata. Em algumas ocasiões nos pênaltis (1994, contra a Bulgária), em outras quando a vitória parecia inevitável (2014, diante da Holanda), ao entrar em campo como favorito (2002, Estados Unidos) e zebra (2006 e 2010 para a Argentina e 2018 para o Brasil).
Não por acaso a frase “jogamos como nunca, perdemos como sempre” se tornou um chavão sobre o México em Mundiais.
Isso não impediu a seleção de ter momentos memoráveis. Como a vitória sobre a Alemanha na estreia há quatro anos, na Rússia. Ou o dramático empate diante da Holanda, que garantiu a classificação em 1998.
Apenas quando sediou a competição o México foi mais longe do que isso. Em 1970 e 1986 chegou às quartas de final. Na primeira vez, caiu diante da Itália. Depois, para a então Alemanha Ocidental.
A sequência de classificações e quedas nas oitavas poderia ser ainda mais longa. A federação nacional foi suspensa pela Fifa por fraudar documentação de jogadores na base e impedida de disputar as eliminatórias para a Copa de 1990.
No Qatar, o México chega com elenco experiente. Terá dois jogadores que vão disputar o Mundial pela quinta vez: o goleiro Guillermo Ochoa, 37, e o lateral Andrés Guardado, 36.
As defesas de Ochoa foram responsáveis pelo empate em 0 a 0 com o Brasil na fase de grupos em 2014.
O técnico será o argentino Gerardo “Tata” Martino que, apesar da experiência do grupo, pouco fez para esconder seu descontentamento com os dirigentes do país. Segundo ele, não foram realizados amistosos contra adversários de diferentes escolas de futebol para que pudesse testar sua equipe antes da viagem ao Qatar.
“A medida que nos coloquem partidas dentro da zona [da Concacaf, a federação do Caribe e da América Central e do Norte], sinto que as outras seleções continuam crescendo e nós, não. As demais crescem, dizemos isso permanentemente, mas nós chegamos a um nível em que necessitamos jogar contra Holanda, Japão, Argélia, Gales”, disse, em entrevista ao canal TUDN.
O México não vence um torneio desde a Copa Ouro de 2019, o mais longo jejum da seleção em 15 anos.
Martino ainda tem dúvidas na montagem da escalação titular. Se a dupla de volantes parece estar definida com Héctor Herrera (do Houston Dynamo-EUA) e Edson Álvarez (Ajax-HOL), há algumas possibilidades para a peça mais ofensiva do meio-campo. As opções são Erick Gutierrez (PSV-HOL) e Carlos Rodríguez (Cruz Azul-MEX).
No trio de ataque, Hirving Lozano é um dos responsáveis pela grande campanha do Napoli no atual Campeonato Italiano e Jesús Corona (Sevilla-ESP) é outro nome certo na ponta, O treinador ainda não mostrou ter resolvido quem vai atuar pelo centro do ataque. O favorito parecia ser Raúl Jiménez (Wolverhampton-ING), mas desde que sofreu fratura no crânio, em 2020, ele não consegue mostrar o mesmo futebol. Uma das alternativas é o argentino naturalizado mexicano Rogelio Funes Mori (Monterrey).
O México está no Grupo C e faz a estreia contra a Polônia, em 22 de novembro. Argentina e Arábia Saudita também estão na chave.
A nova camisa titular do México para a temporada, volta a ser verde e traz inspiração em um dos principais deuses da cultura mesoamericana: Quetzalcóatl, “a Serpente Emplumada”. Considerado o Deus da vida e criador do mundo e da humanidade, sua força é a inspiração para que a seleção faça história do Mundial.
O design visto no peito e mangas traz diversas linhas poligonais em tons de verde e representa um cocar de penas chamado de “copilli” na língua indígena, que na antiga cultura mexicana representava o poder da igreja e dos nobres conferindo força espiritual e coragem a quem usasse.
A gola é redonda na cor verde com detalhes vermelhos laterais, cor que é vista também nas três listras que percorrem os ombros. A cor volta a aparecer nas laterais e na barra inferior do kit, na parte traseira.
O novo escudo da Federação Mexicana aparece no lado esquerdo do peito, enquanto o logo modernizado da Adidas, está em branco no lado direito.
A região das costas é predominantemente verde e na versão “AEROREADY”, para torcedores, um selo especial com a imagem do Deus Quetzalcóatl, com penas no pescoço e corpo de cobra é visto. Enquanto na versão “HEAT.RDY, modelo jogador, esse selo é aplicado na parte interna da gola.
O uniforme para jogos como mandante da Seleção Tricolor se completa com calção branco e meiões vermelhos, podendo também ser verdes.
A nova camisa reserva do México havia sido apresentada informalmente, assim como diversas seleções, através de um vendedor de tacos, agora foi oficialmente revelada pela fornecedora.
O manto traz a cor off white com um padrão gráfico em bordô sobre todo o manto, inspirado em elementos que celebram as raízes indígenas do México, como o “Quetzalcoatl”, uma espécie de serpente emplumada, figura mística sobrenatural, cultuada pelas religiões mesoamericanas e já visto no manto titular.
A gola é redonda na cor verde, com falsa gola polo que traz detalhes em bordô, cor também vista nas três listras que percorrem os ombros, nas laterais e na barra traseira. Na nuca, o “Quetzalcoatl” é visto em destaque.
O novo escudo da Seleção do México é visto em bordô no lado esquerdo do peito, com o fundo branco, enquanto o logo da Adidas é aplicado em bordô, no lado direito.
O uniforme para jogos como visitante da seleção mexicana se completa com calção verde e meiões em off-white ou bordô.
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Tecatito Corona já é uma vítima conhecida, então não há muitas notícias dos últimos cortes
A seleção mexicana já está muito frustrada com a Copa do Mundo. Tecatito Corona ficou gravemente ferido quando quebrou a perna e não conseguiu se recuperar a tempo. Também no final de outubro, o El Tri divulgou uma lista preliminar de 31 nomes, mas levará tempo para finalizar os 26 convocados para o Catar. Na segunda-feira, último dia, os mexicanos anunciaram seu elenco. É uma equipe com uma mistura de veteranos e novatos, mas essa é principalmente uma dúvida deixada pelo mau trabalho da liderança de Tata Martino.
Tecatito Corona foi um dos cinco pré-chamados e foi pré-cortado. Segundo Tatamartino, Jesus Angulo (Tigers) e Eric Sanchez (Pachuca) perderam espaço por questões táticas. Diego Reines (Braga), que lutava para decolar na Europa, foi derrotado em uma briga com Roberto Alvarado (Chivas). Na frente, o jovem Santiago Jimenez (Feyenoord) está em alerta, enquanto Raul Jimenez (Wolves) está se recuperando de uma lesão no púbis. De qualquer forma, apesar de Jimenez ter saído na fase de grupos da Liga Europa e Eric Sanchez ajudar o Pachuca ao título no Apertura, sua promoção não foi surpresa. Parece uma opção melhor para o jovem centro do que Rogelio Funes Mori.
Entre as ausências mais rotativas, a mais notável foi a medalha passada por Tata Martino. Não ajudou Carlos Vela, capitão do Los Angeles FC, a vencer a MLS, e até mesmo os 18 gols de Chicharito Hernández pelo LA Galaxy foram esquecidos por pelo menos três anos. Outros jogadores mais experientes que deixaram a lista recentemente são o meio-campista Rudolph Pizarro e o ala Luis Rodriguez.
A convocação do México tem cinco medalhas principais, superando as 90 partidas que El Tri disputou. Guillermo Ochoa ficou na frente do gol, com Hector Moreno liderando a defesa, Hector Herrera apoiando o centroavante e Raul Jimenez no comando. Há também o capitão Andrés Guardado, que detém o recorde do país com 179 jogos pela seleção. Além disso, existem outras combinações de jovens jogadores identificados como potenciais pontos positivos, todos surgidos em 2018. Hirving Lozano, Edson Álvarez e Erick Gutiérrez lideram o grupo.
Além disso, existe o potencial de uma estrela do futebol mexicano local chamar a atenção na Copa do Mundo. O zagueiro Cesar Montes, o meio-campista Carlos Rodriguez e o ala Alexis Vega são regularmente titulares da Copa do Mundo. A Liga MX ofereceu 16 das 26 equipes, enquanto apenas 9 equipes europeias competiram – com exceção da MLS. Destaque de Monterrey, com cinco jogadores.
Goleiros: Guillermo Ochoa (EUA), Alfredo Talavera (Juarez), Rodolfo Cota (Leon)
Defensores: Kevin Alvarez (Pachuca), Nestor Araujo (EUA), Gerard Arteaga (Genk), Jesus Gallardo (Monterrey) ), Hector Moreno (Monterrey), Cesar Montes (Monterrey), Jorge Sanchez (Ajax), John Vazquez (Cremonese)
Meio-campistas: Edson Alvarez (Ajax), Roberto Alvarado (Chivas), Uriel Antoona (Cruz Azul), Luis Chavez (Pachuca), Andres Guardado (Betis), Eric Gutierrez (PSV), Hector Herrera (Houston Dynamo), Orr Bellin Pineda ( AEK, Atenas), Carlos Rodriguez (Cruz Azul), Luis Romo (Monterrey)
Atacantes: Rogelio Funes Mori (Monterrey), Raúl Jiménez (Wolves), Hirving Lozano (Nápoles), Henry Martín (EUA), Alexis Vega (Chivas)