Globo anuncia comentaristas convidados para Copa do Mundo

Globo anuncia comentaristas convidados para Copa do Mundo

setembro 20, 2022 Off Por rodolfocosentino1

Roque Júnior, Diego Ribas, Lisca, D’Alessandro, Hernanes, Kleberson, Tamires, Cristiane, Formiga, Aloísio Chulapa e outros reforçam a equipe envolvida, que terá 500 pessoas

A Copa do Mundo e a Globo estão juntas desde 1970, e em 2022 não será diferente. A emissora preparou uma ampla cobertura para o Mundial do Catar, com 500 profissionais envolvidos e nomes conhecidos para as transmissões e programas na TV Globo, sportv e ge.
O atual camisa 10 do Flamengo, Diego Ribas, reforçará o time da emissora. Lateral do Corinthians e da seleção feminina, Tamires também estará no time de comentaristas, assim como a ex-meio-campista Formiga e a atacante Cristiane. O pentacampeão Roque Júnior fará as transmissões dos jogos do Brasil na TV Globo ao lado de Ana Thaís Matos, Maestro Júnior e Galvão Bueno.

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– É uma Copa plural, com diversos rostos. Todo privilégio requer muita reponsabilidade. Eu me sinto hoje muito privilegiada e muito feliz com a minha trajetória – diz Ana Thaís, que vai ser a primeira mulher a comentar jogos da seleção brasileira na TV aberta em uma Copa do Mundo.

Os ex-jogadores D’Alessandro, Fred, Hernanes e Kleberson se juntam ao time que já tem Caio Ribeiro, Roger Flores, Fábio Jr., Grafite, Paulo Nunes e Richarlyson. Outra novidade é a presença do técnico do Avaí, Lisca, nas transmissões dedicadas ao globoplay, que serão comandadas por Tiago Leifert.
Ídolo do São Paulo, o ex-atacante Aloísio Chulapa também vai reforçar a programação do sportv. Ele estará ao lado de Magno Navarro e Igor Rodrigues no Tá na Copa, que vai fechar os dias nas noites do canal durante a Copa do Mundo.

Ídolo do Fluminense e atacante da Seleção nas Copas de 2006 e 2014, Fred estará ao lado de Alex Escobar e a cantora e apresentadora Jojo Todynho na Central da Copa, programa diário nas noites da TV Globo durante o Mundial. 

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Hernanes, que estará nos programas e transmissões do sportv, esteve no evento de divulgação da cobertura da Globo nesta terça-feira, em São Paulo, e falou sobre a expectativa para a Copa do Mundo. 

– Minha cabeça ainda está em fumaça, porque é difícil interpretar todos esses momentos. Eu pensava que estava vivendo de novo. Estava na Itália até ontem e tenho acompanhado de lá todo o debate da lista. Eu vivi essa emoção de estar numa lista (de Copa) e ver de novo esse debate de quem vai e quem não vai me fez reviver essa emoção. Agora, mais uma lista importante. Chegar aqui e ver todos esses rostos é motivo de muita honra.

A cidade de eventos anunciou, nesta segunda-feira, que não vai organizar ou disponibilizar telões na cidade para os jogos da Copa do Mundo. A decisão é um ato em protesto contra o Catar, país sede do Mundial, e acompanha a postura de outras cinco cidades francesas: Lille, Estrasburgo, Reims, Bordeaux e Marselha.
O secretário de Esportes de Paris, Pierre Rabadan, justificou a decisão à agência AFP pelas “condições da organização deste Mundial, tanto na vertente ambiental como social”. Rabadan, que é ex-jogador de rúgbi, também citou o fato de uma Copa acontecer em dezembro.

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A Copa e a Globo

Joana Thimoteo, diretora de Eventos Esportivos da Globo, ressaltou a amplitude da cobertura da emissora. 

– Estamos falando que temos 500 pessoas envolvidas nessa entrega toda. Parte desse grupo indo para o Catar e parte ficando. Acho que o que importa é que a visão é única. Temos 500 pessoas envolvidas nesse projeto, mostrando o tamanho da nossa responsabilidade e o tanto de esforço que estamos colocando nisso.

O diretor de Esporte, Renato Ribeiro, ressaltou a longa relação da Copa do Mundo com a Globo no Brasil. 

– Para nós, gera uma responsabilidade muito grande. Desde 1970 a Globo é a responsável por essa paixão por Copa do Mundo. Quem tem menos de 50 anos não sabe o que é uma Copa sem a Globo. A gente ajudou a construir isso e agora tem a oportunidade de construir mais um capítulo dessa história tão bonita. Nada se compara a uma Copa do Mundo, capaz de despertar a atenção de milhões de pessoas ao mesmo tempo.

O diretor de Redação do Esporte da Globo, Gustavo Maria, destacou a missão dos jornalistas da empresa ao participar de uma cobertura desse tamanho.

– A tecnologia joga ao nosso lado. As nossas 16 equipes podem entrar ao vivo de qualquer lugar no Catar. Nosso plano é fazer uma cobertura muito intensa, tanto na Globo, quanto no sportv e no ge. A missão da cobertura é complementar as transmissões, contar histórias ao vivo, nas reportagens. Temos de estar presentes nos telejornais, nos programas, nas transmissões. Temos que multiplicar esse time de 16 repórteres para estarmos ao vivo o dia todo, com o nosso time do ge contando as histórias. Esse time de repórteres do ge tem a missão de contar bastidores, aquilo que quem está aqui não está vendo.

O prefeito de Bordeaux, Pierre Hurmic, argumentou que ele teria se sentido cúmplice com as violações de direitos humanos pelo Catar caso permitisse transmissões dos jogos nas áreas públicas da cidade. 

– Comprometidos com os valores do compartilhamento, da solidariedade no esporte e da construção de um lugar mais sustentável, não podemos contribuir para a promoção da Copa do Mundo de 2022 no Catar, que se tornou um desastre humano e ambiental – declarou Hurmic. 

De acordo com uma ONG Anistia Internacional, foram amplamente utilizados trabalhos durante a construção dos estádios para a Copa do Mundo no Catar. Milha formar de trabalhadores de trabalhadores se buscou meses sem trabalhadores, são proibidos de trocar de trabalhadores e podem lutar coletivamente para lutar coletivamente por direitos.
Além dos riscos em diversas setores, existe ainda uma suspeita sobre mortes de trabalhadores suspeitos sem possibilidade de extensão ou compensação para famílias. Levantamento do Guardian indica que mais de 6 mil pessoas diretamente contratadas nas obras do Mundial010, quando o país foi escolhido.
Em comunicado contra a fornecedora de material esportivo da Dinamarca, o Supremo Comitê para Entrega e Legado, que organiza a Copa Mundo no Catar, contestou a posição e rejeitou, com “todo o coração a banalização de nosso compromisso genuíno de proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores”.


No globoplay, será possível assistir aos 64 jogos de diversos ângulos, não só pela câmera tradicional, como as pessoas estão acostumadas – ou seja, você poderá ver os lances pelo ângulo que preferir. Todo jogo ainda terá um compacto de 60 minutos, que ficará disponível para ser assistido a qualquer momento, não só ao vivo.
Tiago Leifert fará a narração das partidas, ao lado do técnico Lisca, de Fernanda Colombo, na Central do Apito, e do analista de desempenho Thomaz Freitas.
– Essa Copa vai estar ao seu lado, ao alcance da mão, na sua frente – onde e quando você quiser – seja na Globo, no ge, no sportv ou no globoplay. Nossa missão é oferecer esse conteúdo de qualidade da maneira mais conveniente possível – disse Gustavo Poli, diretor de Programas e Conteúdo Digital do Esporte da Globo.

A última Copa de Galvão na Globo
Um dos maiores narradores esportivos da história da televisão brasileira, Galvão Bueno vai se despedir das narrações na Globo depois da competição no Catar e encerrará um ciclo que teve início na empresa em 1981.
“Eu vou viver a emoção da última Copa e não vou mais fazer nada em nenhuma televisão desde que não seja alguma coisa na Globo”, disse o narrador.
– Nós estamos conversando para que eu permaneça mais um tempinho fazendo algumas coisas pontuais. Não existe contrato assinado, estamos conversando. Não será narração. Não narro mais. Mas um programa aqui, uma participaçãozinha ali, um convite para falar umas bobagens na Olimpíada… Alguma coisa nesse sentido – declarou Galvão.

O narrador falou durante o evento de apresentação do trabalho da Globo no Catar e não escondeu a emoção de se despedir dos mundiais depois de tantos anos. 

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– A pergunta que eu mais tenho respondido ultimamente é sobre como estou me preparando. O que vou dizer, falar, qual vai ser o final, a última frase. Estou por completar 50 anos de televisão e sempre vivi de juntar palavras. Minha vida sempre foi juntar palavras, tentar vender emoção e ser equilibrista. Juntando as palavras tentando pegar emoção, passar emoção para quem está assistindo, ama o esporte.

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